Pesquisa CAUSE: Táxis versus UBER
sses dados integram a primeira edição da pesquisa anual “Tempos Voláteis”, coordenada pela CAUSE, que visa entender as percepções, humores e anseios do paulistano sobre a cidade.
Em tempos de brigas e controvérsias nas redes sociais (e fora delas) sobre quase qualquer assunto relacionado a políticas públicas, a discussão entre taxistas e novas tecnologias parece já ter um vencedor. Em recente pesquisa feita pela CAUSE com quase 2 mil pessoas em São Paulo, pouco mais de 30% acham que os taxistas devem ser os únicos autorizados a fazer o transporte individual de passageiros na cidade. E mais: para quase 50% da população de São Paulo, a concorrência deve ser liberada para aplicativos que conectam passageiros a motoristas, como o UBER.
Mas, além do significativo apoio às novas tecnologias, o que mais chamou a atenção é que esse percentual não muda, independente da faixa etária, nível de escolaridade ou região da cidade dos entrevistados. Trata-se de um apoio surpreendente, ainda mais quando levamos em conta o percentual de pessoas que se dizem a par da controvérsia do Uber com taxistas: quase 70% dos entrevistados dizem terem ouvido falar sobre a briga entre taxistas e o aplicativo. Veja abaixo os dados completos.
• Você ouviu falar sobre a briga entre taxistas e o aplicativo UBER?
• Você concorda ou não concorda que os taxistas devem ser os únicos autorizados a fazer o transporte individual de passageiros na cidade de São Paulo?
• Você concorda ou não concorda que a concorrência com os táxis deve ser liberada para aplicativos como o UBER?
Esses dados integram a primeira edição da pesquisa anual “Tempos Voláteis”, coordenada pela CAUSE, que visa entender as percepções, humores e anseios do paulistano sobre a cidade.
A pesquisa foi elaborada a partir de entrevistas pessoais aplicadas em domicílio a 1.981 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 2 e 16 de setembro de 2015. A amostragem foi realizada com base em dados oficiais do IBGE e do Tribunal Superior Eleitoral, levando em conta a quantidade de eleitores da cidade de São Paulo e sua distribuição por sexo, idade e escolaridade nas cinco regiões do município. A pesquisa tem margem de erro de 2.2%, com intervalo de confiança de 95%.
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