IMPACTO ESG: dicas para mensurar impactos socioambientais na sua empresa ou ONG
CONTEXTO
A mensuração de impacto é uma questão urgente tanto para ONGs quanto para empresas que buscam transparência e conhecimento em relação aos seus impactos ambientais, sociais e de governança. Mas como estruturar formas efetivas de medir esses impactos?
Nossa diretora de estratégia, Renata Barbosa, elencou cinco pontos fundamentais que podem te ajudar nessa jornada:
1.
O PONTO DE PARTIDA É SEMPRE A ESTRATÉGIA
Ter clareza de onde se quer chegar é o primeiro passo para definir o que é preciso medir – a pegada verde ou as ações de inclusão e diversidade, por exemplo. Pode ser que ainda não existam formas possíveis (seja por acesso, seja por custo) de realizar tal medição, mas ter clareza do que, de fato, pode representar o resultado do impacto gerado por sua atuação é imprescindível.
2.
GESTÃO DE IMPACTO NÃO UMA TAREFA, MAS UMA JORNADA
De nada vale levantar e organizar indicadores se eles não contribuírem para novas decisões, seja para manter ou ajustar rotas. A análise de dados de forma estratégica é tão importante quanto seu compartilhamento que promove repercussão. É a gestão de indicadores que aumenta o potencial e o valor do impacto, e não somente sua divulgação.
3.
ESCUTAR, ESCUTAR E ESCUTAR
Uma forma efetiva de medição de impacto é a escuta das partes interessadas. Ser capaz de ouvir e registrar os impactos positivos e negativos gerados, seja por pesquisas quantitativas ou qualitativas, é uma ótima forma de sensibilização e representação de resultados.
4.
LEVANTAR, ORGANIZAR, PRIORIZAR
Eleger e estruturar um indicador único e potente, capaz de representar sozinho o impacto gerado é um ideal muitas vezes difícil (pra não dizer dificílimo) de se alcançar. Por isso, a combinação de indicadores acaba sendo a forma mais comum de representar os resultados obtidos. Levantar o que pode ser medido e a complexidade desta medição é o primeiro passo deste processo. Ser capaz de organizar e priorizar o que se quer medir e como isso será realizado vem logo em seguida. Só é importante lembrar: o caminho fácil nem sempre é o mais efetivo, especialmente quando falamos de impacto socioambiental.
5.
ACEITA, VAI: É COMPLEXO PRA CARAMBA!
Indicadores muitas vezes são usados e reportados mais para afagar o ego do que para comprovar resultados. Reconhecer que a geração de impacto socioambiental é algo complexo, que depende de muitas (muitas mesmo) variáveis e que por vezes não atingirá os resultados esperados é mais que recomendado. É preciso. Para o seu bem, para o bem dos projetos com os quais você lida, para o bem do próprio impacto gerado. Reportar erros, acertos e novas possibilidades com coragem e transparência é sempre o melhor caminho.
A Cause é uma consultoria especializada na gestão de causas, via estratégias de comunicação, engajamento e advocacy; trabalho que visa o aumento do desempenho ESG. Entre em contato conosco no email causeaqui@cause.net.br