Em busca da contrapartida social

ma das formas de atender a essa demanda são as diferentes modalidades de financiamento de projetos que incluem em seu escopo a geração de impacto positivo.

Atualmente, existe uma cobrança maior da sociedade em relação a responsabilidade corporativa e boas práticas empresariais. Uma das formas de atender a essa demanda são as diferentes modalidades de financiamento de projetos que incluem em seu escopo a geração de impacto positivo. No começo de 2017, demos mais um passo na consolidação das políticas de responsabilidade socioambiental em empresas brasileiras. O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) anunciou uma série de mudanças nos critérios adotados para a aprovação de financiamentos.

A partir de então, projetos que apresentem contrapartidas sociais passam a ter mais força na concessão de crédito. A destinação de juros subsidiados para iniciativas que gerem impacto social positivo e o alívio na burocracia são dois dos principais avanços. O novo cenário também abre caminho para uma maior transparência no processo de concessão, o que é extremamente benéfico para o ambiente corporativo brasileiro.

Mas por que o movimento liderado pelo BNDES  é tão importante para a disseminação da responsabilidade socioambiental nas empresas?

É simples. No Brasil, a noção de contrapartida social está enraizada nas políticas públicas do BNDES. Com o aumento da participação do banco em empresas que desempenham papel importante na economia brasileira e latino-americana, disseminou-se a ideia de que o setor privado precisa gerar um impacto positivo para as comunidades do entorno ou envolvidas no processo produtivo.

Não se trata de mero assistencialismo ou caridade. O conceito prevê ações que de fato estejam focadas na geração de impactos sociais e ambientais positivos, o que, em longo prazo, garante a perpetuação da atividade econômica que gera emprego e renda.

Como se trata de um campo ainda carente de dados e reflexões, desenvolvemos, em parceria com o premiado jornalista Ricardo Arnt, o estudo “Em busca da contrapartida social”, que busca traçar um panorama das ferramentas de financiamento no Brasil, como BNDES e TAC, analisando os desdobramentos desses mecanismos em projetos de impacto socioambiental. No estudo, também contamos um pouco sobre o planejamento e resultados do “Tempo é Saúde”, projeto de contrapartida social desenvolvido pela CAUSE para a Libbs Farmacêutica visando a melhoria do atendimento na rede pública de saúde no município de Embu das Artes.

CONFIRA O ESTUDO NA ÍNTEGRA!


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